A cultura DevOps transformou a maneira como desenvolvemos, testamos e entregamos software. Com foco em agilidade, integração contínua (CI), entrega contínua (CD) e colaboração entre equipes de desenvolvimento e operações, DevOps exige velocidade, automação e melhoria contínua. 

No entanto, sem fluxos de trabalho bem estruturados, muitos times enfrentam gargalos operacionais que comprometem toda a eficiência das operações de TI. Assim, entre os desafios mais comuns estão: 

❌ Atrasos na implantação: pipelines de CI/CD lentos por dependerem de aprovações manuais;

❌ Desorganização na gestão de incidentes: falta de clareza sobre responsabilidades causa atrasos na resolução.

❌ Riscos de conformidade: mudanças não autorizadas aumentam os riscos de segurança.

❌ Fluxos de trabalho ineficientes: redundâncias e ausência de automação levam à perda de tempo e produtividade.

É justamente nesse ponto que o Gerenciamento de Processos de Negócios (BPM) entra como um diferencial estratégico para equipes DevOps. Com BPM, é possível automatizar etapas, padronizar decisões, documentar procedimentos e garantir visibilidade em tempo real de ponta a ponta. Continue lendo este artigo para saber mais. 

O que é BPM no contexto de DevOps?

O BPM (Business Process Management ou gerenciamento de processos de negócios) é uma abordagem estruturada para modelar, automatizar, monitorar e otimizar processos de negócios. Aplicado ao DevOps, o BPM atua como uma ponte entre a estratégia de TI e a execução técnica, facilitando a entrega contínua sem abrir mão da governança.

Com BPM, as equipes DevOps podem:

✅ Automatizar implantações e execuções em pipelines CI/CD;

✅ Atribuir e escalar tíquetes de incidentes de forma automática;

✅ Implementar processos de aprovação baseados em regras e funções;

✅ Manter conformidade com requisitos legais e de segurança;

✅ Acompanhar, analisar e refinar continuamente os fluxos de trabalho com base em dados reais.

Como o BPM otimiza os fluxos de trabalho DevOps?

1. Automatizando pipelines de CI/CD

Um dos maiores gargalos em DevOps é a necessidade de aprovações manuais. O BPM elimina essa dependência ao automatizar etapas como build, testes, revisões e implantações. Os fluxos também podem ser pré-configurados com condições, de modo que determinadas ações ocorram automaticamente quando critérios forem atendidos.

Exemplo prático: ao subir um novo código para o repositório, o BPM pode iniciar um processo de revisão, acionar testes automatizados de segurança e, se aprovado, notificar a liderança para seguir com a implantação — tudo isso sem sair do pipeline.

2. Facilitando o gerenciamento de incidentes

Gerir incidentes manualmente é ineficiente e desgastante. O BPM automatiza a abertura de chamados, a atribuição com base em regras (como carga de trabalho ou nível de prioridade) e o escalonamento se o problema não for resolvido dentro de um SLA (Acordo de Nível de Serviço).

Exemplo prático: se um servidor apresentar falha, o BPM pode gerar um tíquete automaticamente, atribuí-lo ao engenheiro disponível, acionar o gestor caso o SLA esteja prestes a ser estourado e notificar a equipe via Slack ou e-mail sobre o status de resolução.

3. Padronizando mudanças e governança

Um dos riscos em ambientes DevOps é a aplicação de mudanças não rastreadas ou sem a devida aprovação. O BPM estabelece regras claras para toda e qualquer alteração no ambiente — desde um patch de segurança até uma atualização de infraestrutura crítica.

Exemplo prático: antes de uma atualização de produção, o BPM pode exigir validação de segurança, aprovação do gestor e revisão de rollback. Além disso, ele registra todas as etapas para fins de auditoria.

Aumente a visibilidade e a colaboração do DevOps

Em um ambiente onde desenvolvedores, operadores, QA e segurança precisam trabalhar em conjunto, o BPM fornece visibilidade compartilhada. Isso permite que todos acompanhem o progresso dos fluxos, identifiquem gargalos e intervenham quando necessário.

Essa clareza reduz retrabalho, melhora a comunicação e colaboração entre as equipes e mantém todos alinhados com os mesmos objetivos. Times de QA, por exemplo, podem visualizar quando um código está pronto para teste, enquanto o time de operações pode se preparar para uma implantação futura com base no status do fluxo.

Etapas para implementar o BPM no DevOps

A transição para um modelo de DevOps com BPM não precisa ser complexa. Aqui estão quatro etapas para serem seguidas:

Etapa 1: Identificar gargalos

Mapeie o fluxo atual e identifique onde ocorrem atrasos, falhas de comunicação ou etapas repetitivas. Converse com todos os envolvidos para entender a realidade do dia a dia.

Etapa 2: Definir regras e automações

Configure os processos com regras baseadas em condições claras. Por exemplo, se um código falhar nos testes, ele não pode seguir para revisão.

Etapa 3: Integrar com ferramentas existentes

Escolha um BPM que se conecte facilmente à sua stack atual. Isso evita retrabalho e acelera a curva de adoção.

Etapa 4: Monitorar e melhorar continuamente

Use os dados gerados pelo BPM para analisar métricas como tempo de resposta, taxa de aprovação e eficiência entre equipes. Reavalie periodicamente os fluxos com base nesses insights.

Métricas importantes para acompanhar

A adoção de BPM no DevOps não é apenas sobre organização — é sobre performance. Algumas métricas úteis incluem:

  • Tempo médio para resolução de incidentes;
  • Taxa de falha na implantação;
  • Tempo entre commits e deploy;
  • Tempo de aprovação de mudanças;
  • Percentual de fluxos automatizados;
  • Nível de compliance com políticas internas

 

Esses dados ajudam líderes a tomar decisões com base em evidências, e não apenas em percepções.

Qntrl: BPM sob medida para DevOps

Se sua equipe busca uma solução prática e robusta para aplicar BPM em DevOps, o Qntrl é a opção perfeita. Projetado para orquestrar fluxos de trabalho com precisão, a ferramenta oferece:

  • Automação de pipelines CI/CD com aprovações inteligentes;
  • Integração com ferramentas como GitHub, Jenkins, Jira, Slack e outras;
  • Criação de fluxos personalizáveis para gestão de incidentes e mudanças;
  • Controles de acesso baseados em função (RBAC) para garantir segurança e compliance;
  • Dashboards em tempo real para acompanhar o desempenho dos processos.

 

Além disso, a interface intuitiva e a curva de aprendizado rápida tornam o Qntrl uma solução ideal mesmo para equipes que estão começando com BPM.

Afinal, o BPM é uma poderosa aliada para quem busca estruturar, automatizar e escalar operações DevOps. Ao eliminar gargalos, melhorar a governança e oferecer uma visão completa dos fluxos, ele transforma a forma como os times entregam software — com mais qualidade, previsibilidade e segurança.

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